quatro da manhã, cidade adormecida, mesa de bar, uísque e cerveja, risadas e um olhar demorado ainda falando coisas de amor enquanto um tal Manoel ia para o trabalho... Manoel, que ao morrer foi para o céu e depois de acordar tão cedo todos os dias agora vai ter que vagar entre pessoas ocupadas em se manter ocupadas por uma eternidade inteira. foi mal, adeus e boa sorte, Manoel! procurar sentido e cor em todas as coisas vai nos levar para outra dimensão, onde além de nós nada se mantém.
* difícil foi encontrar as Aspirinas! mas pelo que escrevi, deu pra perceber que ainda não encontrei a noção.
31/10/2007
30/10/2007
coisas de amor
ela que era triste riu
antes tão fechada aos poucos se abriu
sou um velho fraco, eu sei
mas me fiz de moço
e doido dancei
depois jamais desencanto
o que era doce durou
trocamos nossos antigos lugares
por um que nos encantou
De banda, Vitor Ramil
antes tão fechada aos poucos se abriu
sou um velho fraco, eu sei
mas me fiz de moço
e doido dancei
depois jamais desencanto
o que era doce durou
trocamos nossos antigos lugares
por um que nos encantou
De banda, Vitor Ramil
28/10/2007
prefiro as pernas que me movimentam
a gente movimenta o amor
a gente que enfrenta o mal
quando a gente fica em frente ao mar
a gente se sente melhor
* hoje tô quase um filósofo de mesa de bar, citando Nando Reis, meu pensador preferido!
a gente que enfrenta o mal
quando a gente fica em frente ao mar
a gente se sente melhor
* hoje tô quase um filósofo de mesa de bar, citando Nando Reis, meu pensador preferido!
25/10/2007
depois de dois dias sem saber o que estava sentindo voltei ao meu estado anormal. tenho uma relação muito esquisita com a lua cheia. ela enche, eu esvazio. por uns dias vejo o mundo através de esquadros como Adriana Calcanhoto e não sei o que meu corpo abriga nessas noites quentes... e ando tão down como Cazuza. muito rídiculo! sofrer assim nos dias de hoje, pega mal.
24/10/2007
23/10/2007
acreditei nessa conversa mole e pensei que o mundo ia se acabar... que merda! quase perdi o melhor da vida e a vida só vale a pena nos grandes momentos, nas paixões violentas e amores apoteóticos, nas noites atravessadas sem sono, na queda livre e velocidade incandescente e outras coisas beeeeeem dramáticas e com gosto de sangue na boca — quase escrevi morangos, mas lembrei que morangos tem gosto de pequenas coisas e a felicidade está nas pequenas coisas só para aqueles... aqueles... ah, para "aqueles" que o mundo já se acabou.